quarta-feira, 18 de abril de 2012

Por que somos infelizes?


"A ignorância e a descrença em torno da imortalidade do Espírito e suas sucessivas reencarnações respondem pelos inconfessáveis crimes e indignidades que se permitem as criaturas humanas. Parassem pra pensar nas leis que regem os destinos humanos, nas tragédias dolorosas do dia-a-dia, nas terríveis aflições que vergastam os seres terrestres, e compreenderiam que ninguem foge dos seus atos, sendo que eles se transformam em modeladores do seu futuro, colheita obrigatória da ensementação realizada no solo das experiências carnais.

Mediante a crença na imortalidade o ser compreenderia que a morte, vem desvestindo-o dos desposjos que se transformam em cinza e pó, não aniquila a vida, permintindo-lhe que continue exatamente conforme vive, com as mesmas características e aspirações, exatamente com idênticos sentimentos e conquistas, assim dispondo-se a ser feliz desde hoje por meio de uma conduta saudável e atividades edificantes. Sem o isolar da sociedade, torná-lo-ia instrumento de progresso para o grupo no qual se insere, desenvolvendo os valores de bondade e compreensão que nele jazem adormecidos, aguardando somente o toque de despertar e os fatores que propiciam o seu crescimento moral.

Entenderia o significado de todos os bens, dos tesouros adquiridos, dos recursos da saúde e da inteligência que deveria aplicar em favor da dignificação e felicidade de todos, ao invés do insano tormento do ego desvairado, que apenas se vê como essencial, e quando, abastecido e saciado tomba no vazio, no desinteresse, afligido pela necessidade de fuga para lugar nenhum...

Descobriria quão rápido é o trânsito carnal e quanto vã é a ambição da posse que não preenche as necessidades dos sentimentos nem as ansiedades da alma. Possuir é sempre frustante. Logo conseguido aquilo que se aspira o mesmo perde seu significado, abrindo espaço para nova inquietação, conforme sucede em nosso mundo de consumo enlouquecedor, rico de pessoas pobres de aspirações enobrecidas, que vagueiam pelos bares e tavernas, luxuosos ou escusos, buscando na bebida, nas drogas, no sexo ou na violência uma brecha pra viver emoções diferentes que significam NADA, porque logo se perde o interesse.. 

Por outro lado, a crença na imortalidade oferece a visão do futuro tranquilo, enriquecido de esperanças e de realizações que não levam ao tédio nem ao fastio, ensejando sempre novas perspectivas de felicidade que alcançará, passo a passo, na trilha da iluminação. Constatada a falência dos valores terrestres, assumiriam o seu lugar aqueles outros de duração eterna.

Por fim a crença racional na reencarnação igualmente demonstra ao Espírito a inutilidade dos expedientes infelizes, das atitudes perversas, dos logros desonestos na busca da felicidade, porque somente é estrutural e digno de respeito aquilo que se realiza pelos caminhos da licitude."

Fonte: Quedas e Ascensão - Romance mediúnico ditado pelo Espírito Hugo. Psicografado por Divaldo Franco.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

"Mas àquele que muito foi dadomuito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia muito mais lhe pedirão." (Lucas, 12: 47 e 48.)


   Todo aquele que reencarna com a tarefa de socorro ao próximo ou trabalho digno visando sempre o bem maior da sociedade em geral é tentado de inúmeras formas por irmãos inferiores com desejo no mal.

   Eles se aglomeram e se esforçam em criações mentais degradantes para impregnar tudo o que é voltado para a elevação moral e espiritual. Tentam incansavelmente incutir desânimo e falta de vontade nos irmãos. Fazem com que diversos problemas surjam para atrapalhar e assim conseguirem seus êxitos

   Há inúmeros encarnados dedicados a desenvolver e divulgar a atuação benéfica no campo da psicologia clínica, por exemplo, destinados a derrubar barreiras e abrir caminhos para outros entenderem a razão de viverem encarnados e em determinadas condições.
   
   Com conhecimento direto na comprovação científica e filosófica de uma doutrina reencarnacionista, profissionais que sempre se colocam na posição de aprendizes e de obreiros vêm renovando vidas humanas. 
  
   Eles aliviam as aflições e são verdadeiros psicólogos do Amor quando desvendam que o complexo asfixiante de uma dificuldade pessoal não tem sua origem somente no campo biológico, material ou teve início exclusivamente a partir do nascimento ou ainda durante a infância e que os culpados são os que rodeiam essa criatura. 

   NÃO! As origens de muitas dificuldades são procedentes de vidas passadas ou trata-se de experiências, de provas, expiações para adquirir forças e suportar certas impressões para a evolução de natureza espiritual ou moral.

   A vida não termina aqui. Uma condição social é transitória. Uma doença fatal é uma forma de regeneração espiritual. Uma deficiência física é uma forma de expiação para reparar algum dano do passado. Uma dificuldade financeira pode ser superada com trabalho e força de vontade.. E assim por diante.

   O importante é que se soubermos como atravessar as dificuldades; como enfrentar os sofrimentos; como reagir a inércia psicológica; como retirar os benefícios do mais árduo fardo a carregar; enfim, se soubermos ter paciência e resignação estaremos sendo vitoriosos ao findar mais uma etapa evolutiva.

   E àqueles que se destinaram a ajudar ao próximo, a aliviar as dores alheias e contribuir para o progresso moral e espiritual do planeta, cuidem-se para não se desviarem do verdadeiro propósito e para não cederem as inúmeras tentações terrenas e assédios espirituais.
   
   E não esqueçam de se preparar pois de vocês muito será cobrado.   ;)))



terça-feira, 3 de abril de 2012

Meu Querido,

Notícias recebidas a contento muito alegram meu coração que transborda de esperanças e se torna neste instante palpitante por razões agora confirmadas.

Os ventos fortes que te levaram pra longe dos meus braços hoje sopram como brisa leve que acaricia minha face refrescando em minha memória teu doce perfume, jamais esquecido.

Lembranças se fazem presentes a cada momento. O entardecer é sempre tão mais triste quando o breu da noite recai sobre meu teto. As estrelas insistem em apontar a tua direção, mas o luar se faz meu eterno companheiro. 

A alvorada é festejada quando o leve tilintar dos cavalariços ecoa por minha janela. Logo meu sorriso se desanuvia ao perceber que ainda não és tu que retornas de tão longa jornada.

Rogo e peço a Deus que alivie teu pesado fardo para que o reencontro se faça breve. Que navios piratas não cruzem por teus caminhos nesse mar de solidão. Porém se saqueadores encontrar, que estes não se acerquem de teu mais precioso tesouro – o coração. Que toda tentativa de roubar-lhe de minhas mãos, tão valioso presente, não sejas consumada.

A tempestade que tanto te atormentou e que agora abranda se torna impetuosa e segue devastando meus pensamentos, me fazendo rodopiar por entre salões a procurar por detrás de máscaras sedutoras o teu olhar fascinante. Na ânsia de encontrar ternas palavras que ajudem a pacificar tua ausência que teima em me consumir dia a dia.

Tentativas estas, em vão; pois que encostei-me a ti mesmo sabendo que eras onda passageira em minha praia deserta. Sabendo bem, que eras nuvem dissipante de meu cinzento céu. 


E assim, 
me doei a teu destino cruel e frágil. 
Agora m’alma de sonhar-te anda perdida.
Meus olhos andam cegos por te ver.
Não és sequer a razão do meu viver..


Pois que tu és; e já! 
Toda minha vida, ainda por viver.


                           Tua Eterna Amada,
                                                               Ana.